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Educadores financeiros elitistas odeiam pobre!

Você precisa parar de dar ibope para educadores financeiros que odeiam os pobres!

Estou mandando o papo reto, pois já faz um tempo que eu observo esse movimento e tenho visto muita coisa que me deixa bolada. Muitos educadores financeiros de classe média, que desconhecem a realidade das periferias, disseminam conteúdos como se fossem voltados para a população de baixa renda, com dicas surreais, completamente deslocadas do cenário brasileiro. E o pior, eles têm ganhado cada vez mais aceitação do público.

É um tal de ‘‘basta cortar gastos’’ de um lado, ou ‘‘é só comer marmita’’ do outro, e a gente no meio tentando entender em que mundo esse pessoal está vivendo. Tem uma galera que só falta falar que é para você viver de pão e água para economizar o dinheiro, e isso definitivamente não pode ser chamado de educação financeira. Para quem vem de uma vivência periférica, onde sempre foi desafiador garantir o básico, esse tipo de lógica não funciona, além de ser extremamente excludente.

O que está por trás desses discursos disfarçados de educação financeira, na verdade, é um pensamento meritocrático, que vai tratar as pessoas pobres como se elas fossem pobres por não saberem administrar o próprio dinheiro. Querem fazer as pessoas acreditarem que o cafezinho na rua ou a pizza do final de semana são os grandes vilões das finanças, mas não falam sobre o cenário econômico e as desigualdades estruturais que as mantêm na pobreza.

Em se tratando de um país onde o preço médio de um aluguel nas capitais ultrapassa os mil reais, onde o quilo da carne pode chegar a quase cinquenta reais, quem sobrevive com um salário mínimo de R$1.412,00 deveria ganhar um prêmio de educação financeira. A verdade é que muitas famílias acabam recorrendo ao cartão de crédito quase como uma renda extra, para suprir necessidades básicas como supermercado, e com isso, vimos o endividamento atingir o recorde de mais de 70 milhões de pessoas inadimplentes no Brasil.

Nós da NoFront estamos há cinco anos trabalhando para democratizar o acesso à educação financeira, considerando a realidade e as necessidades da maioria da população brasileira que vive com um ou dois salários mínimos, que é autônoma, que está na correria diária para garantir o sustento em meio a um contexto econômico instável. Não podemos abraçar o discurso de culpabilização dos pobres pela pobreza, mas entender o sistema em que estamos inseridos e criar as estratégias para viver dentro dele com dignidade.

Foi pensando nisso que criamos o Clube da Prosperidade, nosso mais novo curso focado em investimentos, para quem quer aprender a investir e construir segurança financeira em 2024. Serão 3 aulas ao vivo + uma aula prática onde vamos te ensinar tudo que você precisa saber para fazer as suas primeiras aplicações, com planejamento e estratégia. Se você sempre quis entrar pro mundo dos investimentos, mas nunca encontrou um curso coerente com a sua realidade, seja bem-vinde à NoFront!

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